Centelha

Mi Terro – camisetas feitas com leite

De acordo com o relatório de 2019 da FAO (The State of Food and Agriculture – SOFA), 14% da comida do mundo é perdida desde a pós-colheita até (mas não incluindo) chegar ao varejo. Em estudos anteriores produzido para a FAO pelo Instituto Sueco de Alimentos e Biotecnologia (SIK – The Swedish Institute for Food and Biotechnology) de 2011 estimou que cerca de um terço das partes comestíveis dos alimentos produzidos para consumo humano em todo o mundo foram perdidas ou desperdiçadas, correspondendo a cerca de 1,3 bilhões de toneladas de alimentos por ano. Diferentemente do relatório de 2019, esta estimativa abrangeu todas as etapas, desde a produção agrícola até o consumo. Somando-se a isso, reduzir a perda e o desperdício de alimentos é visto como uma maneira de também reduzir os custos de produção, melhorar a segurança e o teor nutritivo dos alimentos e contribuir para a sustentabilidade ambiental, porque aliviaria a pressão sobre os recursos naturais e, consequentemente, diminuiria as emissões de gases de efeito estufa (GEE).

Neste cenário, surge a Mi Terro que, de acordo com a sua página na internet, utiliza “a biotecnologia para reprojetar o desperdício de alimentos em fibras sustentáveis que podem substituir o plástico nas indústrias de moda, medicina e embalagens”.

© MI TERRO

Como começou

A ideia de Robert Luo (fundador da Mi Terro, 24 anos) foi inspirada no tempo em que passou (em 2018) na fazenda de laticínios de seu tio, na China, que estava frustrado com o desperdício de leite estragado que jogava fora todos os dias. Luo, antes de fundar a Mi Terro, fundou outras duas empresas (que depois, foram vendidas), incluindo a Kuyi Network Technology, um app que permite aos usuários enviar vídeos e fotos sem usar Wi-Fi ou serviço de celular. A Mi Terro foi fundada em 2018 em Loa Angeles (E.U.A.).

© MI TERRO

Robert Luo, por seu empreendedorismo, conquistou um lugar no Hall da Fama do Empreendedor da Marshall School of Business da Universidade do Sul da Califórnia (USC), onde obteve seu diploma de bacharel em administração de empresas. Luo também fez parte da lista anual (quinto ano) do site GreenBiz intitulada “30 under 30”, lista que mostra os 30 (abaixo dos 30 anos de idade) líderes em sustentabilidade dentro e fora de suas empresas, organizações sem fins lucrativos e comunidades. Os participantes foram indicados pelos leitores e membros da comunidade do GreenBiz em todo o mundo e selecionados pela equipe editorial do GreenBiz. A lista foi divulgada no último dia 22 de junho de 2020.

© MI TERRO

Camisetas e a tecnologia

Até o momento, a Mi Terro vem transformando resíduos de leite provenientes de organizações como a gigante de produtos alimentícios Danone, além da fazenda do tio de Lou, em camisetas que podem ser adquiridas no site da empresa.

© MI TERRO

Simplificando, essa nova tecnologia foi chamada “Pro-Act”, extraem moléculas de proteína da caseína do leite “ruim” cultivado por bactérias. Depois purificam essa proteína “ruim” transformando-a em caseína “boa”, o próximo passo (através de um sistema chamado DFS – Dynamic Flow Shear Spinning) é transformar essa proteína em fibras sustentáveis.

© MI TERRO

 

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FONTE(S):

Mi Terro

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